terça-feira, 16 de agosto de 2011

Questionário - Guru Jim Collins


1- Qual a diferença do líder nível 5 e os outros níveis de líderança?
2- O que Collins diz que acha perigoso, complicado de atingir a excelencia?
3- Qual a formação de Collins? O que ele exerce, atualmente?
4- Cite os livros escritos por Jim Collins.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Metáforas profundas - GERALD ZALTMAN





A definição de "Metáforas Profundas", por Gerald Zaltman, é a lente que temos ao olhar as coisas.
Qualifica-os como metáforas porque implicam na representação das coisas. E profundas porque são inconscientes, e com isso, poderosas. Ás vezes o que vemos(informação e imagem) podem ter várias maneiras de serem interpretadas, e nem sempre entendemos a mensagem que nos é passada.
Ele explica também, como a percepção da realidade está condicionada aos filtros que acrescentam, subtraem ou modificam a informação que adquirimos e usamos. Os estudos antigos da semiótica de Charles Sanders Pearce, diz que ao vermos as coisas, vemos a partir de "algum ponto". Cientificamente estudadas, conclui-se que existem metáforas profundas básicas e que elas existem em pequena quantidade. E da mesma forma que existem essas metáforas, há também uma pequena quantidade de emoções conectadas a muitos sentimentos.
A Oticon, pensou e descobriu duas metáforas profundas que afetavam a maneira de pensar das pessoas sobre os aparelhos auditivos. Uma era a de contenção: os clientes potenciais por sua hipacusia se sentiam "presos" ou desconectados do ambiente social. No entanto, quando a segunda metáfora, a da conexão, operava, consideravam que usar um aparelho auditivo era um estigma, e isso os distanciava mais ainda das pessoas. Em sua publicidade portanto, a Oticon abordou duas metáforas: mostrou um aparelho auditivo de aspecto elegante, com a legenda "Nada deve mante-lo preso, nem mesmo a hipacusia". Além disso, o anúncio sugere que o aparelho possa ser usado quase como um acessório, em diferentes cores que combinem com a cor do cabelo ou tom de pele.
Entre nossa forma de pensar e nossas idéias, nos apegamos mais a nossas idéias. Isso influencia na estrategia na qual sera passada a mensagem para o publico a ser atingido.
Nós nos apegamos muito mais a "nossa forma de pensar" do que as "nossas idéias" propriamente ditas. Compreender isso, porém, já é meio caminho pra mudar. 95% do que pensamos ocorre em nosso inconsciente. Isso influencia o executivo na decisão emocional da tomada de decisões, na capacidade reconstrutiva da memória, no funcionamento das metáforas profundas. Os gestores devem desenvolver ferramentas de pesquisa que permitam explorar o inconsciente e aplicar esses conhecimentos e ferramentas de modo adequado. É necessário um enfoque muito diferente do atual para se sincronizar com as mentes dos consumidores.


quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Guru- Jim Collins



Jim Collins um americano consultor empresarial, autor e palestrante sobre o tema da sustentabilidade e crescimento. Jim Collins freqüentemente contribui para a Harvard Business Review, Business Week,
Fortune e outras revistas, jornais, etc. Ele também é o autor de vários livros, como Built to Last.


Collins começou sua carreira docente e de pesquisa na faculdade Stanford University Graduate School of Business, onde recebeu o prêmio Distinguished Teaching em 1992. Em 1995, fundou um laboratório de gestão em Boulder, Colorado, onde ele agora conduz pesquisas e ensina executivos dos setores empresarial e social. Durante esse tempo, Collins tem servido como um executivo sênior da CNN International, e também trabalhou com organizações do sector social, tais como: Johns Hopkins Medical School, o Girl Scouts dos EUA, da Rede de Liderança das Igrejas, da Associação Americana de K- 12 Superintendentes School, e a United States Marine Corps .


Jim Collins tem sido considerado um dos consultores mais respeitados da atualidade. Dois de seus livros merecem destaque especial. Empresas Feitas Para Vencer é um livro muito interessante por usar o processo inverso dos livros tradicionais: ir da prática para a teoria. Collins estudou 11 empresas que cresceram mais que a média do setor em que estavam e identificou as características em comum que proporcionaram o sucesso. Recentemente, Abílio Diniz, presidente do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar, após ler o livro, levou todos os seus executivos para um curso com Collins nos USA e promoveu várias mudanças na empresa. Como algumas das empresas citadas tiveram problemas na crise americana, Collins escreveu um outro livro, Como As Gigantes Caem, mostrando que mesmo empresas excelentes podem cair se descuidarem de seus valores.


 “Um dos elementos que fazem com que uma empresa deixe de ser boa para ser excelente é a liderança. Em nossa pesquisa, vimos que os líderes de nível mais alto, o nível 5, foram os que geraram resultados de longo prazo.
Os líderes nível 5 têm humildade. São os melhores. Eles superam os nível 4, que são bons, mas não são humildes. A ambição que eles possuem não é acerca deles próprios. É para a companhia. Eles se vêm como secundários, submetem-se a uma causa maior, que é a companhia. Combinam humildade com resultados furiosos. Essa foi uma conclusão empírica. E uma surpresa. Os que se destacaram foram, muitas vezes, os desconhecidos. E há um dado curioso: 99% deles vieram de dentro da companhia.
É gente como Darwing Smith, que dirigiu a Kimberly-Clark, ou Colman Mockler, que transformou a Gillette. Smith tomou a difícil decisão de vender as fábricas centenárias da companhia. Ele tinha vindo de lá. E tinha acabado de ter um câncer. Pôs de lado a si mesmo e disse: se você tem um câncer no braço, tem de cortá-lo fora. Isso é um líder nível 5. Não importa quão dolorida, difícil ou sofrida seja a ação. O segredo é cortar o próprio braço, se for necessário. É demitir o próprio irmão, se a empresa for familiar.
Ser carismático é perigoso. É mais difícil atingir a excelência sendo carismático. Esses líderes tendem a convencer as pessoas por sua habilidade pessoal, e não por argumentos lógicos ou racionais. Isso é uma desvantagem.
Mas minha leitura pessoal é que os executivos nível 5 são aqueles que fazem as empresas crescer e atingir mais sucesso que eles próprios. E a empresa tem de continuar a apresentar excelentes resultados por 15 anos.”